Tecnologia bancária: o setor bancário argentino está comprometido com a digitalização e a interoperabilidade
NOTA DE IMPRENSA
O setor financeiro na Argentina está imerso em uma emocionante transição digital. Historicamente, os serviços bancários operavam através de canais analógicos e físicos. Atualmente, está cada vez mais migrando para os canais digitais, tornando-se o core do seu negócio.
Neste sentido, a tecnologia bancária torna-se crucial para que as entidades financeiras não possam mais apenas inovar, mas também atender ao “business as usual ” dos seus negócios, que já é em grande parte digital. Isto produziu uma mudança de mentalidade , onde os bancos procuram participar em novos ecossistemas digitais para capturar o valor futuro que os seus clientes exigem a curto e médio prazo.
Recentemente, o Banco Central disponibilizou aos bancos tradicionais uma função – antes oferecida apenas pelas carteiras digitais – que permite aos seus clientes depositar dinheiro em suas contas sem sair do aplicativo bancário, depositando dinheiro por meio de uma operação de débito imediato (debin). Os usuários terão a opção de vincular outras contas, seja de outras instituições financeiras (CBU) ou de carteira virtual (CVU), para movimentar dinheiro entre si ou efetuar um pagamento a uma empresa por meio da leitura de um código QR. Esta resolução dá conta dos progressos realizados com o objectivo de aumentar a interoperabilidade.
Além disso, os pagamentos digitais não param de crescer no país. A adoção de carteiras eletrónicas e a utilização de códigos QR para efetuar pagamentos simplificou as transações, reduzindo a necessidade de numerário e promovendo a inclusão financeira. De facto, o relatório Mensal de Pagamentos de Retalho publicado pelo Banco Central assegurou que em abril de 2023, os pagamentos efetuados com telemóveis através de código QR ou terminais de cobrança POS ultrapassaram – pela primeira vez – os efetuados com cartões de débito em quase 3%, atingindo um total de +198 milhões de pesos.
Mas, embora a inovação bancária continue a crescer, enfrenta um desafio significativo em termos de elevados custos monetários, de tempo e de risco quando procura migrar a sua tecnologia para um núcleo digital. Uma das tecnologias que permite às entidades financeiras criar estes novos serviços financeiros são as soluções baseadas em blockchain e na tokenização de ativos, por serem mais económicas e de execução mais rápida.
De acordo com Statista , a receita global da tecnologia blockchain terá um crescimento maciço. O mercado deverá atingir mais de 39 mil milhões de dólares até 2025. O setor bancário é um dos primeiros e mais investidos em blockchain, com cerca de 30 por cento do valor de mercado desta tecnologia concentrado neste campo.
“As entidades financeiras têm encontrado muitas vantagens em realizar parte dos seus processos transacionais através desta tecnologia. Vemos essa necessidade que os clientes nos trazem todos os dias e estamos vendo excelentes resultados nos projetos de integração que realizamos com diversos bancos e organizações, como o Banco Macro na Argentina ou o Banco Davivienda na Colômbia, entre outros», comenta Leo Elduayen, CEO e cofundador da Koibanx, empresa líder em inovação financeira por meio de soluções de tecnologia blockchain.
3 BENEFÍCIOS QUE O BLOCKCHAIN TRAZ PARA O SISTEMA BANCÁRIO
A adoção da tecnologia blockchain tem se mostrado uma aliada da inovação para instituições financeiras em todo o mundo, promovendo a integração de novas funcionalidades e soluções ao núcleo tradicional da indústria para promover a inclusão financeira.
O CEO da Koibanx explica que a incorporação da tecnologia blockchain ao setor bancário permite modernizar e aprimorar seu core para atender às demandas dos clientes, que já estão incorporando os serviços oferecidos por outras plataformas financeiras. Desta forma, a vantagem de adicionar software transacional em blockchain e tokenização proporciona os seguintes benefícios:
1- Eficiência operacional. A integração da tecnologia blockchain na infraestrutura do sistema financeiro (APIs para o núcleo bancário existente, câmaras de compensação, esquemas de pagamento e autorizações) permite que as entidades financeiras concebam e implementem novas soluções financeiras. Ao automatizar e simplificar as transações financeiras, os bancos podem poupar tempo e recursos, o que por sua vez se traduz numa melhor experiência para os clientes e até na possibilidade de oferecer novos produtos a mercados que ainda não foram capturados ou não são bancarizados.
2- Maior segurança. Os tokens são difíceis de falsificar ou duplicar, reduzindo o risco de fraude, roubo de identidade e aumentando a proteção de dados confidenciais (como nomes de usuário ou números de cartão de crédito). O Blockchain também fornece um registro transparente de todas as transações, o que pode melhorar a confiança entre as partes envolvidas.
3- Dinamismo da economia. Desde a atomização e programação da emissão de trusts e suas regras para serem liquidados e subscritos, até a tokenização de faturas de crédito ou “documentos a receber” para permitir o crowdfunding dos mesmos de forma transparente e parametrizada.
Concluindo, chegou a oportunidade e o momento de adotar tecnologias disruptivas no segmento financeiro. “Os bancos se definem cada vez mais como participantes de um ecossistema em colaboração com fintechs e não como compradores ou clientes tradicionais de produtos tecnológicos. Estes fatores permitem um cenário onde se torna cada vez mais importante ter uma camada tecnológica que interopere, que seja transparente, que garanta a emissão e gestão de diferentes ativos sem alterar as relações de poder/concorrência entre fornecedores de produtos financeiros. Não tenho dúvidas de que o blockchain e a Web3 já são um pilar estratégico na dinâmica do sistema financeiro e na sua estratégia para os próximos anos, assim como a gestão de identidades e dados”, concluiu Elduayen .