Bitcoin está se tornando mais raro em bloco, com 18,6 milhões de BTC extraídos até hoje de 21 milhões.
Isso significa que, ao contrário da inflação acumulada anual superior a 2% que devemos esperar na América e na Europa, o bitcoin tem apenas alguns anos pela frente até que não haja mais inflação.
Será a primeira vez na história da humanidade em que um ativo que tem valor e pode ser facilmente trocado não tem inflação.
Atualmente, o bitcoin gira em torno de 1,8% ao ano, mas ao contrário do fiat, uma vez que esse 1,8% foi consumido, há menos inflação a esperar.
Na verdade, é o oposto. O 1,8% do ano anterior tem que ser contabilizado dentro do percentual deste ano.
Isso significa que, enquanto no bitcoin vai, digamos, de 100 a 98 e depois em 96, na fiat vai de 100 a 102 e depois de 104,04.
Essa qualidade torna o bitcoin um tipo diferente de unidade de medida e muito único, porque é pela primeira vez que podemos ver com precisão o quanto o fiat inflou, bem como quanto ouro e outras commodities inflaram.
É também uma qualidade única entre os criptomoedas, com nenhuma outra proporcionando a certeza de um limite fixo como o bitcoin.
Assim, o bitcoin é o único ativo em que o estoque ou o dinheiro que entra nele não é furtivamente retirado pelo fluxo ou pela inflação através da produção ou diktat, exceto pelos 12% restantes, que são distribuídos ao longo de décadas.
